Músicas com Gestos ( com sugestões de como trabalhá-las)


 
1 - CARANGUEJOPalma,palma,palma
PÉ,pé,pé
Roda, roda,roda,
Caranguejo, peixe é

Caranguejo não é peixe
Caranguejo, peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré

Ora palma, palma, palma
Ora, pé, pé, pé
Ora roda, roda ,roda
Caranguejo, peixe é!

_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso “Ora, palma, palma, palma!”, todas batem palmas; em “Ora, pé, pé, pé!”,
batem os pés no chão; e ao cantar “Ora, roda, roda, roda”, giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, “Caranguejo peixe é!”, elas agacham


2 - João trabalha com um marteloJoão trabalha com 1 martelo
João trabalha com 1 martelo (fazer o movimento do martelo com um dos braços)
Agora trabalha com 2 (mexer os dois braços)

João trabalha com 2 martelos
João trabalha com 2 martelos
Agora trabalha com 3 (mexer os braços e uma perna)
João trabalha com 3 martelos
João trabalha com 3 martelos
Agora trabalha com 4 (mexer os braços e as pernas)

João trabalha com 4 martelos
João trabalha com 4 martelos
Agora trabalha com 5 (mexer os braços, as pernas e a cabeça)

João trabalha com 5 martelos
João trabalha com 5 martelos
Agora vai descansar (relaxar o corpo)
3 - A Barca VirouA barca virou,
No fundo do mar,
Porque a (nome da pessoa)
Não soube remar.
Adeus (nome da pessoa) !
Adeus, Maranhão !
Adeus, (nome da pessoa) !
Do meu coração !

Essa cantiga é uma variação de “A Canoa Virou” e pode ser usada em brincadeira de roda.
Como usar em brincadeira de roda:
As crianças de mãos dadas formam uma roda e giram cantando. A criança cujo nome foi mencionado nas quadras, sai da roda.
Repetem-se as quadras, citando-se o nome de cada criança que estava à esquerda daquela que saiu. Prossegue a brincadeira até que a roda desapareça.


4 - Indiozinhos
Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou,
Mais não virou.


Otimo para incentivar as crianças a começarem a contar.
5 - JanelinhaA janelinha fecha
Quando está chovendo
A janelinha abre
Se o sol está aparecendo

Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou.

Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu.
6 - A BARATA MENTIROSA
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE FILÓ.
É MENTIRA DA BARATA
ELA TEM É UMA SÓ.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
ELA TEM É UMA SÓ.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE BALÃO.
É MENTIRA DA BARATA
NÃO TEM DINHEIRO NEM PRO SABÃO
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
NEM DINHEIRO PRO SABÃO.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
UM SAPATO DE FIVELA.
É MENTIRA DA BARATA
O SAPATO É DA MÃE DELA.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
O SAPATO É DA MÃE DELA.(bis)

Otima para conversar com as crianças, falar que mentir é muito feio e que a mentira tem perna curta.
7 - EU VI O SAPOEU VI O SAPO
NA BEIRA DO RIO
DE CAMISA VERDE
SENTINDO FRIO
NÃO ERA SAPO
NEM PERERECA
ERA O (nome da criança) SÓ DE CUECA
8 - LOJA DO MESTRE ANDRÉAi olé , ai olé
Foi na loja do mestre André

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um pianinho
Plim, plim, plim, um pianinho

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um violão
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei uma flautinha
Fá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho
9 - ESCRAVOS DE JÓESCRAVOS DE JÓ
JOGAVAM CAXANGÁ
TIRA,PÕE, DEIXA FICAR
GUERREIROS COM GUERREIROS
FAZEM ZIGUE,ZIGUE,ZÁ

_ MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.
_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.
_ COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos “Tira, põe / Deixa ficar!”, todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam “Guerreiros com guerreiros”, as crianças retomam os movimentos até o verso “Fazem zigue, zigue, zá!” Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.
10 - FUI AO MERCADO FUI AO MERCADO COMPRAR CAFÉ
E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU PÉ
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR BATATA ROXA
E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA COXA
EU SACUDI,SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR LIMÃO
E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA MÃO
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR JERIMUM
E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU BUMBUM
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR
11 - Rosa juvenilA linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda Rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
E adormeceu a Rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a Rosa assim, bem assim
E tudo ficou bem feliz, bem feliz, bem feliz
E tudo ficou bem feliz, bem feliz

12 - CasinhaFui morar numa casinha- nha
Infestada- da de cupim- pim- pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa- xá
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack


Fui morar numa casinha - nha
infestada-da de morceguinho-nho
saiu de lá - lá - lá
uma bruxinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(dar uma gargalhada)

Fui morar numa casinha - nha
infeitada-da de florzinha - nha
saiu de lá - lá - lá
uma princesinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(mandar beijinhos)

13 - A galinha do vizinhoA galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!

Brincadeira:
Com ela, a turminha vai aprender a contar
_ PARTICIPANTES: No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.

14 - CACHORRINHO ESTÁ LATINDO
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.

Brincadeira:
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
PARTICIPANTES: No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO: Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR: A turma gira e canta. No verso “Ô esquindô lê, lê!”, as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.


15 - PASSA, PASSA, GAVIÃO
Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.

Brincadeira:
PARTICIPANTES: No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO: Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício( sapateiro, carpinteiro).


16 - SENHORA DONA SANCHA
Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o “seu” rei mandou dizer
Para todos se esconder.

Brincadeira:
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar.
A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.

Um plano de aula de musicalização infantil


·         Faixa etária: a partir de 4 anos. 
·         Tema: As propriedades do som e as histórias infantis da cultura popular. 
·         Objetivos: Perceber e discriminar as alturas do som (grave, médio e agudo). Representar os sons corporalmente e graficamente. Criar novas possibilidades sonoras e organizar os sons a partir de histórias.  
·         Conteúdo: Propriedades do som – altura. Folclore brasileiro.                 
·         Materiais: flauta de êmbolo, teclado ou piano, flauta doce, xilofones, folhas de papel (sulfite ou cartolina), canetas coloridas ou giz de cera. 
·         Seqüência didática e possíveis intervenções:


1)     Canção de boas vindas - cantar o nome de cada aluno.
2)     Parlenda: Hoje é domingo andar marcando a pulsação e no final da parlenda, tocar sons do agudo ao grave e sentar no chão.
3)     História sonorizada contar sonorizando a história do urso:

      Vamos passear?
      Xiiii... tem uma árvore no meio do caminho.
      Vamos subir? (tocar sons do grave para o agudo e sugerir aos alunos que
      movimentem as mãos e os braços de baixo para cima, como se fossem
      subir uma escada).
      Vamos descer? (tocar sons do agudo para o grave e movimentar os braços
      para baixo).
      Vamos passear...
      Tem um rio no meio do caminho. Vamos nadar? (sonorizar e pedir que as
      crianças criem movimentos para os sons tocados).
      Vamos passear...
      Tem um matagal bem fechado. Vamos cortar?
      Vamos passear...
      Tem uma caverna bem escura. Vamos entrar?
      Xiiii... É o urso! Vamos correr!
     
4)   Jogo de percepção auditiva.
      Perguntar o que aconteceu quando... (tocar o som para a criança identificar e relacionar o som com o momento da história em que o som foi apresentado).
5)   Jogo de percepção da direção do som (do grave para o agudo ou do agudo para o grave) - morto e vivo com flauta de êmbolo.
6)   Percepção do som com o corpo - desenhar o caminho do som com movimentos corporais aprendidos na história do urso.
7)   Jogo de criação - improviso de movimentos a partir de estímulos sonoros (variar quanto à altura).
8)   Ditado melódico - desenhar o caminho do som no papel de acordo com a altura emitida por várias fontes melódicas (flauta, piano, xilofones).
9)   Leitura melódica - leitura do ditado anterior.
10) Composição: desenhar, sonorizar e representar sua própria história.
11) Encerramento: canção de despedida ou apresentação das histórias criadas pelos alunos. 
  • Avaliação: Observar se a criança é capaz de perceber e discriminar os sons emitidos e ainda como os relaciona com os movimentos. A percepção das alturas sonoras, por ser relativa, varia de pessoa para pessoa, fazendo com que, para algumas pessoas, o grave pareça mais agudo ou vice-versa. Portanto, observar a partir de que referencial a criança percebe a variação de altura dos sons. Partindo de uma dada altura, observar se a criança consegue perceber e discriminar a altura e a direção sonora. Se mais grave ou mais aguda em relação ao referencial dado. Analisar o registro gráfico da criança a partir dos sons propostos, tendo em vista a percepção e discriminação das alturas sonoras, procurando observar o quanto cada criança conseguiu fazer a relação entre os movimentos (para cima e para baixo) com a escrita proposta pelas atividades. Observar a fluência na leitura dos registros gráficos. Registrar o processo de criação de cada aluno (como cada aluno percebe e organiza os sons), isto é, como exercita a composição.
Terminada a aula, é importante que o professor faça o registro de tudo o que aconteceu na aula, para que possa comparar com o plano de aula, e fazer os ajustes necessários nos planos de aulas seguintes.
           
 (Artigo publicado na Revista Cenário Musical n. 4 - Editora HMP)

A Importância Da Música No Desenvolvimento Infantil

Snyders (1997, p. 104) afirma que:
A música não pinta o amor ou a aspiração de um dado individuo em dadas circunstâncias, ela pinta a própria paixão, o próprio amor, a própria aspiração. A música supera as particularidades que certamente distinguem, mas também estreitam. Transcendendo as variações acidentais, acessórias, ela nos faz viver uma generalidade, porém concreta, imediata; o que a generalidade do conceito ou da palavra não chega a realizar.
Através da música o ser humano consegue uma forma de expressar-se sentimentalmente, traz consigo a possibilidade de exteriorizar as alegrias, as tristezas e as emoções mais profundas, emergindo emoções e sentimentos que as palavras são muitas vezes incapazes de evocar. Além disso impulsiona a expressão corporal e faz com que o corpo vibre com a excitação que o abala.
Quanto à musicalização nas escolas, as opiniões foram diversificadas:
É um dos valiosos instrumentos que ajuda na aprendizagem, pois ela favorece ao aluno o ato de aprender.
É importantíssima, porém faz-se necessário ressaltar que deve ser direcionada, para não ser apenas uma aula de curtição.
A música é importante para trabalhar temas atuais, assim o aluno desperta o senso critico, analisando a letra da música. Relacionando-as com a realidade da sociedade.
É uma linguagem cujo o conhecimento se constrói  e não um produto pronto e acabado. Então a musicalização na escola é essencial.
Traz alegria, descontração, entusiasmo, tudo o que precisa-se para o trabalho escolar.
Através da musicalização os alunos ampliam suas relações com o espaço natural ou construído, até mesmo se expressando a partir de seu esquema corporal, não percebendo que assim, estará transferindo os elementos expressivos encontrados nos estímulos sonoros das composições musicais.
Percebe-se que a musicalização para todos os envolvidos na pesquisa possui um valor significativo, quanto o processo de ensino e aprendizagem do alunado. Através da educação musical é possível despertar o interesse do aluno pela música, fazendo com que conheça a pluralidade da linguagem musical. Além disso a escola deve criar situações para que o aluno possa vivenciar, analisar e compreender a produção artística musical.
Todos os professores envolvidos na pesquisa afirmam que gostam de trabalhar a música em sala de aula, buscando alcançar os objetivos propostos. Segundo as respostas, a música:
Aumenta o interesse pela aprendizagem;
Facilita a assimilação;
Descontrai;
Desenvolve ritmos;
Torna a aprendizagem significativa;
Melhora a interação e a confiança em si mesmo;
Estimula o desenvolvimento corporal;
Amplia as experiências sensoriais, afetivas e intelectuais.
A música é um poderoso veículo para criar situações onde os alunos tornam-se sensíveis, adaptados, produtivos e felizes, por isso precisa-se arregaçar as mangas e trabalhar, buscando novas formas de ensinar, propiciando ao aluno a afirmação de sua identidade, domínio, controle, desenvolvimento da parte afetiva, cognitiva, motor e social.
Através da música o educador tem uma forma privilegiada de alcançar seus objetivos, podendo explorar e desenvolver características no aluno. O individuo com a educação musical cresce emocionalmente, afetivamente e cognitivamente, desenvolve coordenação motora, acuidade visual e auditiva, bem como memória e atenção, e ainda criatividade e capacidade de comunicação.
O ensino da música deve ser considerado na educação escolar da mesma forma que outras áreas do conhecimento, como a Matemática, a Língua Portuguesa, a História, etc., a escola é uma instituição na qual pode desenvolver a musicalização, sendo instituído e adquirido.
A LDB vem dar essa garantia na medida em que torna o conhecimento artístico obrigatório no currículo do Ensino Fundamental. Isso requer um maior interesse por parte da escola e dos professores pelo ensino da música na escola.
Nas palavras de Saviani (2000):
A educação musical deverá ter um lugar próprio no currículo escolar. Além disso, porém, penso ser necessário considerar uma outra alternativa organizacional que envolve a escola como um todo e que, no texto preliminar que redigi para encaminhar para a discussão do projeto da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, traduzi através do enunciado do artigo 18 do anteprojeto, nos seguintes termos: os poderes públicos providenciarão para que as escolas progressivamente sejam convertidas em centros educacionais dotados de toda a infra-estrutura física, técnica e de serviços necessária ao desenvolvimento de todas as etapas da educação básica.(Revista Presença Pedagógica, 2004, p. 17)
Com isso percebe-se que a música não pode estar dissociada das práticas cotidianas dos alunos, uma vez que atividades musicais que envolvem o canto, a dança, o movimento e a improvisação já fazem parte do ambiente das crianças, no meio familiar ou fora dele.
O trabalho com a música deve ser desenvolvido nas escolas, dentro do planejamento, envolvendo os conteúdos de acordo com o nível de escolaridade do aluno. Com o intuito de fazer com que os alunos consigam captar com mais facilidade os objetivos a serem atingidos. Desta forma constata-se que a música é utilizada como meio incentivador na aprendizagem dos alunos, onde segundo as respostas:
Cantando, a gente brinca, brincando eles aprendem;
A música é riquíssima, quando se coloca a música certa para o conteúdo adequado, os dois geram uma aprendizagem para o aluno, pois é um meio gostoso;
Iniciar um projeto com música é importante, o cantar a música é um excelente treino à leitura;
Através da música as crianças, mesmo as mais tímidas, começam a expressar-se e participar da aula.
Pela música podemos tirar muitos talentos em sala de aula
Toda e qualquer música cantada na sala de aula deve buscar um espaço para evocar, pensar, criar meios próprios de expressão, para representar o movimento interior de compreensão de situações vivenciadas.
Ao criar um ambiente musical na escola, pode-se notar que o interesse das crianças aumenta e a participação flui de maneira mais livre e solta. Desta forma através da criatividade o professor pode tornar as aulas mais ricas e interessantes, através da música a sensibilidade e atenção dos alunos crescem, e desenvolve sua capacidade de concentração, raciocínio, memória, os benefícios da utilização da música na educação se estendem por todas as áreas de aprendizagem.
Os tipos de músicas mais utilizadas em sala de aula, de acordo com os questionários, são:
Cantigas de roda;
Músicas Popular Brasileira;
Músicas Religiosas;
Músicas diversificadas, escolhidas pelos alunos;
Poemas musicados de Vinicius de Moraes;
Músicas Gospel;
Músicas Clássicas;
Músicas Infantis.
Os estilos de músicas trabalhadas pelos professores são escolhidos de acordo com o interesse da maioria dos alunos, pois desta forma há maior participação e desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem. Entretanto faz-se necessário mostrar a importância de trabalhar vários estilos de músicas, mostrando as diferentes sensações que elas causam.
O professor deve manter-se atento aos interesses e às necessidades dos alunos, para que eles venham a ter prazer pelas atividades propostas. O educador pode, utilizando-se da música realizar um excelente trabalho e conseguir em suas aulas um ambiente tranqüilo e ao mesmo tempo ativo.
De acordo com Penna (apud Revista Presença Pedagógica, 2002, p. 41):
O mais importante é que o professor, consciente de seus objetivos e dos fundamentos de sua prática – onde a música deve ser encarada como uma produção e um meio educativo para a formação mais ampla do individuo – assuma os riscos – a dificuldade e a insegurança – de construir o seu caminho do dia-a-dia, em constante reavaliação.
As atividades pedagógicas propiciadas através da linguagem musical dizem respeito à relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. O modo de conceber o processo e o objeto dessa aprendizagem é que valoriza a ação pedagógica inserida na prática social concreta, tornando-a mediadora entre o individual e o social.
Professor e aluno devem buscar um consenso ao selecionar um repertório, ou mesmo um tema a ser abordado em sala de aula, o processo de ensino e aprendizagem envolve uma conscientização e disposição para esclarecer a real proposta da educação musical, estando em sintonia com as necessidades, as expectativas e a formação integral do aluno.
Percebe-se através das respostas que praticamente todos os alunos participam de aula musicada, até mesmo os mais tímidos, que aos poucos vão se soltando e demonstrando interesse pela música.
Para Tourinho, 1995 (Revista Presença Pedagógica, 2002, p. 45), trabalhar com a música de que o aluno gosta é uma forma de trazer motivação para o processo de ensino-aprendizagem.
Neste contexto nota-se que na prática educativa deve-se procurar, através dos conteúdos e métodos, respeitar os interesses dos alunos e da comunidade onde vivem e constroem suas experiências.
Os professores podem e devem trabalhar todo o tipo de música: “popular”, “clássica”, “massa”, “folclórica”, “consumo”, “vanguarda”, “religiosa”, entre outras, pois reforçam a pluralidade do universo musical.
Beineke (2001) afirma que:
A música ajuda a demarcar ‘territórios culturais’, identificando grupos e formas de vida. Trabalhando-se com adolescentes, por exemplo, pode-se observar a quantidade de rotulações que eles dão à música, como ‘música de criança’, ‘música de velho’, ‘música de amor’, ‘música de gay’, ‘música de igreja’, ‘música de dançar’, ‘música pra dormir’, entre tantas outras. Às vezes o professor não tem acesso às representações que a música tem para os alunos ou não questiona a forma como essas representações são construídas, o que pode envolver uma série de estereótipos que não são explicitados e discutidos criticamente.
Dessa forma entende-se que o professor deve procurar conhecer todos os tipos de músicas envolvidas no meio social dos alunos, bem como as representações utilizadas por eles, observando os objetivos da educação para a compreensão da cultura musical e buscando encontrar a idéia-chave que sirva para que os alunos estabeleçam correspondência com outros conhecimentos e com sua própria vida.

Resenha sobre : Projeto com Música / Vogais

 O projeto  com música pode ter  como objetivo principal desenvolver a sensibilidade, a criatividade, a socialização e o gosto artístico, valorizar os vários gêneros musicais, oferecendo oportunidade para que as crianças façam descobertas auditivas e criações sonoras, ampliando assim seu conhecimento de mundo.
Dentre muitas atividades pode-se introduzir  conteúdos curriculares de forma lúdica e prazerosa utilizando-se de musicas variadas como, por exemplo, a música “As Vogais” para trabalhar as vogais.
 Onde a professora em um primeiro momento  cantam a música com as crianças, realizam gestos, trabalhando toda a ludicidade da mesma. Depois as crianças conheceram a letra da música, esta por sua vez digitada e trabalhada, onde todos possam visualizar as vogais circula-ls. Após ter realizar todo este trabalho de introdução de cada vogal, as crianças podem fazer a ilustração das músicas. Vale ressaltar que este tipo de música pode ser trabalhada em 5 etapas, cada uma delas trabalhando uma vogal. As crianças ficarão tão encantadas com essa atividade que, cantam, gesticulam , dançam ...

Musicalização Infantil

O que é a musicalização?
Em termos específicos, é tornar um indivíduo sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, promovendo nele, ao mesmo tempo, respostas de índole musical.
Em termos práticos, é a pré-escola da música. É a música agindo pela música.
Com a reunião e o desenvolvimento dos métodos é que buscamos atender musicalmente as vivências das crianças, através de sua participação criadora. Pelo aproveitamento desse dom é que se consegue ingressá-los não só na atividade musical, e na forma de expressão, mas também na aprendizagem musical de aquisição de conhecimentos básicos. Efetua-se dessa forma, a musicalização através da atividade intuitiva, que cria um estado mental intelectual favorável à aquisição de conhecimentos musicais.
Quando uma criança ingressa na pré-escola, quais são os objetivos almejados pelos pais, além do início da alfabetização de seu filho? Transferindo estes aspectos para termos musicais e encontraremos aqui uma potente ferramenta de educação voltada para o desenvolvimento global da criança.
O desenvolvimento da musicalidade nas crianças deve estar em conformidade com sua vivência musical e com os métodos utilizados. A musicalização , por si só, já se inicia no lar, com a oferta de ferramentas à criança para que ela descubra os sons e seu universo (discos, canções, instrumentos, objetos sonoros variados, gravuras relacionadas, etc). Na escola, no entanto, deverá se realizar o direcionamento deste interesse para o desenvolvimento de outros aspectos ligados à criança (criatividade, coordenação motora, lateralidade, lógica, estética, etc). Não aconselhamos que se inicie nesta idade o aprendizado musical, que difere da musicalização pelo fato de que, no primeiro, tratamos da aprendizagem de manuseio técnico de um instrumento musical, que deverá aparecer numa segunda etapa, com aproveitamento da musicalização já trabalhada e com a criação do vínculo e do gosto entre a música e a criança.
Por que musicalizar?
A musicalização, além de transformar as crianças em indivíduos que usam os sons musicais, fazem e criam música, apreciam música, e finalmente se expandem por meio da música, ainda auxiliam no desenvolvimento e aperfeiçoamento da:
    - Socialização - Alfabetização - Inteligência - Capacidade inventiva - Expressividade - Coordenação motora e tato fino - Percepção sonora - Percepção espacial - Raciocínio lógico e matemático - Estética
O objetivo central da educação musical é a educação pela música, que engloba vários aspectos do desenvolvimento humano. Entre estes, citamos:
1. Desenvolvimento da manifestação artística e expressiva da criança
A educação musical pretende desenvolver na criança uma atitude positiva para este tipo de manifestação artística, capacitando-a para expressar seus sentimentos de beleza e captar outros sentimentos, inerentes a toda criação artística.
Assim como se utiliza da palavra ou gestos para manifestar suas idéias, terá como meio de expressão mais uma forte ferramenta na construção de seus argumentos - a música. As crianças tendem a pensar na música como sendo sobre "coisas", isto é, como contando histórias, expressando idéias, vivendo situações.
Há estudos sobre crianças autistas (Gardner - As artes e o desenvolvimento humano), em que "estas crianças, extremamente perturbadas e que freqüentemente evitam o contato interpessoal e talvez nem falem, possuem capacidades musicais incomuns. Isto talvez, porque houvessem escolhido a música como principal canal de expressão e comunicação, ou também porque a música é tão primariamente hereditária e que precisa de tão pouca estimulação externa quanto o falar ou andar de uma criança normal." Por exemplo, uma criança de 18 meses que cantava árias de ópera, embora só viesse a falar com 3 anos de idade; de 30 crianças autistas, apenas uma não mostrava interesse pela música.
2. Desenvolvimento do sentido estético e ético
Durante o processo de criação e depuração dos elementos musicais, ou mesmo no processo de expressão, busca-se aí o equilíbrio e a crítica sobre o conceito do belo, do pleno, do satisfatório. As campanhas de mídia pelas quais passamos nestes dias, trabalham muito fortemente sobre nosso poder de julgamento e decisão . Muitas vezes, esquecemos se algo é realmente bom, ou bonito ou dispensável. Simplesmente aceitamos. A criança tem sido um grande alvo da mídia e também sofre esta influência.
Através da música, com seus valores estéticos intrínsecos, e de atividades voltadas especialmente para o desenvolvimento do valor estético, pretende-se resgatar o sentido do belo e do justo em relação às coisas que nos rodeiam e também às nossas atitudes. O poder de escolha intermedia a busca da estética, e esta exteriorização é a base da ética.
3. Desenvolvimento da consciência social e coletiva/ética
Quando a criança canta, ou está envolvida com papéis de interpretação sonora em coletividade, sente-se integrada em um grupo e adquire a consciência de que seus componentes são igualmente importantes. Compreende a necessidade de cooperação frente aos outros, pois da conjunção de esforços dependerá o alcance do objetivo comum.
Quando estuda música em conjunto, torna-se mais comunicativa e convive o tempo inteiro com regras de socialização. Existe a possibilidade de respeitar o tempo e a vontade do outro, criticar de forma construtiva, ter disciplina, ouvir e interagir com o grupo.
4. Desenvolvimento da aptidão inventiva e criadora
A educação através das artes proporciona à criança a descoberta das linguagens sensitivas e do seu próprio potencial criativo, tornando-a mais capaz de criar, inventar e reinventar o mundo que a circunda.
E criatividade é essencial em todas as situações. Uma criança criativa raciocina melhor e inventa meios de resolver suas próprias dificuldades.
A criança se envolve integralmente com a música e a modifica constantemente, exercitando sua criatividade, e transformando-a pouco a pouco numa resposta estruturada de acordo com seus objetivos.
A criatividade é ilimitada no ser humano. Atualmente, com o crescimento tecnológico e a busca de soluções cada vez mais aprimoradas para os problemas vividos pelo homem atual, busca-se incansavelmente o desenvolvimento da imaginação humana, semente de toda a evolução.
5. Busca do equilíbrio emocional
Para os gregos, a educação musical aprimorava o caráter e tornava úteis os homens em palavras e ações, e os estudos de música começavam na infância e se estendia por toda a vida.
Também o jogo musical, que não se liga a interesses materiais ou competitivos, mas absorve a criança, estabelece limites próprios de tempo e espaço, cria a ordem e equilibra ritmo com harmonia.
6. Reconhecimento dos valores afetivos
Para Piaget, o afeto é o principal impulso motivador dos processos de desenvolvimento mental da criança e, para Celso Antunes, a afetividade pode ser construída através de estímulos adequados e medidos. Através da música e de seu processo de criação, torna-se aqui a criança o criador, o gerador, formando um eterno vínculo com sua produção ou autoria . "Fui eu quem fiz!" eles dizem com satisfação. Este é fator positivo para o desenvolvimento de sua auto-estima e identificação de suas motivações.

Como se processa o Desenvolvimento Musical da Criança?



DESENVOLVIMENTO MUSICAL DA CRIANÇA

Cada crianças é única e desenvolve-se segundo o seu próprio ritmo. No entanto, há um padrão de desenvolvimento no âmbito musical que é comum a todas elas. 



ETAPAS


ANTES DO NASCIMENTO

  • Uma criança no ventre materno ouve sons 20 semanas após a concepção. 


DOS 0 AOS 18 MESES

  • Da concepção até aos 18 meses o seu filho desenvolve-se rapidamente e a sua resposta à actividade musical é não só gratificante mas altamente benéfica para o seu deenvolvimento geral.

  • Quando nascem podem já ouvir sons agudos, podem acalmar-se com sons graves  e localizar sons produzidos à sua frente. Assustar-se-ão com sons repentinos e altos.

  • Por volta das quatro semanas preferem os sons agudos e começam a responder ao som da voz dos pais. São capazes de reconhecer se o som vem de frente ou de trás.

  • A partir dos três meses podem já responder activamente à música através, por exemplo, do balanceamento ou da mudança de posição. Podem já vocalizar sons vogais como o «aaah», «eeeh» ou «oooh».

  • Às 20 semanas começam a reconhecer as vozes familiares e a responder de modo diferente a vozes estranhas. 

  • Por volta dos 6 meses começam a imitar sons.

  • Às 28 semanas começam a olhar em direcção a sons produzidos por cima ou por baixo de si e a distinguir melodias.

  • Aos 9 meses começam a responder a melodias familiares. O seu palrar pode seguir um padrão semelhante.

  •  A partir de 1 ano de idade perderão a capacidade de ouvir sons muito agudos mas começam a descobrir o pulso musical e a criar sons ao martelarem com objectos de brincar.

  •  Algumas crianças dizem as primeiras palavras aos 8 meses. A maioria começa a falar a partir dos 18 meses e algumas demoram mais algum tempo. Cantar para o seu filho pode ajudar a acelerar o processo.


DOS 18 MESES AOS 3 ANOS

  • A partir dos 18 meses as crianças podem começar a responder à música de um modo coordenado.

  • A capacidade da fala pode desenvolver-se mais rapidamente através do canto e da imitação. 

  • - O movimento e a resposta à música podem ajudar a desenvolver a memória e a coordenação mãos/olhos.

  • Aprendem a distinguir sons altos e baixos, rápidos e lentos.

  • Começam a tomar consciência  de uma batida na música e a reconhecer ritmos diferentes.

  • Começam a aprender as palavras de canções simples e a desenvolver a coordenação necessária para tocar instrumentos simples, nomeadamente tambores e campaínhas. Isto sucede quando começam a cooperar com outras crianças.

DOS 3 AOS 5 ANOS

  • As crianças começam a ter maior consciência da intensidade e ritmo dos sons.

  • Aprendem a cantar canções mais complexas à medida que evoluem as suas capacidades de fala e as suas cordas vocais.

  • Enfrentam melhor as sofisticadas variações da música.

  • Tem mais prazer em tocar e explorar novos sons de novos instrumentos musicais. 


DOS 5 AOS 7 ANOS

  • As crianças adquirem maior força vocal, aumentando a sua amplitude. 

  • Desenvolvem uma melhor memória musical através da repetição de canções e de padrões. Começam a compreender conceitos musicais simples.

  • São capazes de tocar instrumentos simples de percussão e, dada a oportunidade, serão capazes de elaborar curtas melodias em instrumentos de teclas e xilofones.

  • Algumas crianças podem desenvolver por esta altura uma paixão pela música pop, embora também possa acontecer mais cedo.

  • Esta é uma idade crucial que necessita de encorajamento porque muitas crianças, especialmente os rapazes, páram naturalmente de cantar e mostram-se relutantes em continuar com a prática de instrumentos musicais. 


DOS 7 AOS 11 ANOS

  • As crianças podem actuar e compor com uma maior confiança.

  • Talvez possam querer aprender um instrumento.

  • Tornam-se mais familiarizadas com computadores e começam a descobrir a tecnologia musical.

  • Desenvolvem o gosto pela música. - Aprendem a improvisar.

  •  - Começam a discutir e a avaliar a música. 

 

DOS 11 AOS 14 ANOS

  • Começam a experimentar as alterações físicas decorrentes da puberdade e adolescência.

  • A partir dos 11 anos, a voz dos rapazes começa a mudar e a das raparigas tornar-se mais profunda. Estas alterações podem ocorrer muito mais tarde.

  • Podem «adoptar» um instrumento musical ou até dois.

  • Podem eventualmente decidir fazer um exame no ensino oficial. 

  • Desenvolvem a técnica vocal e a expressão vocal.

  •  Podem começar a aprender a pensar a música de uma forma mais crítica e analítica.

  • Ganham conhecimentos mais avançados em computadores e em Tecnologias de Informação e Comunicação.

  • Podem começar a pensar em enveredar por uma carreira musical.

  • Desenvolvem a sua própria identidade musical.

  •  Podem desenvolver uma paixão pelos desafios que a música proporciona.  


DOS 14 AOS 16 ANOS

  • Podem começar a pensar em seguir apenas o ensino da música.

  • Podem começar a pensar em seguir uma carreira na música, seja como DJ ou como maestro de musica clássica.

  • Se não aconteceu já, a voz dos rapazes começa a mudar e a das raparigas torna-se mais profunda. 

  • Aprendem a articular as suas opiniões sobre música e a justificar as suas paixões musicais. - Podem decidir aprender a tocar um ou dois instrumentos.   


16  E MAIS ANOS

  • Podem começar a planear a entrada no ensino universitário musical. - Podem começar a concretizar o início de uma carreira musical.  

SUGESTÕES DE ATIVIDADES




Desenvolvimento das atividades

Organize uma roda para iniciar a aula e explique para os alunos a proposta da atividade. Ressalte a importância de ouvir: o sons, a música, o professor; de ver: o espaço, o movimento dos outros colegas; de criar: não importa se o movimento é “feio ou bonito”, “esquisito e/ou engraçado”. O importante é investigar seus movimentos utilizado todas as partes do corpo.


Atividade 1 - Inicie aquecendo o corpo em roda, começando pela respiração abdominal e, pedindo para cada um observar o tempo de sua respiração e o som ou silêncio. Siga o aquecimento pedindo para cada um realizar um movimento que aqueça, e todos repetem Sem música, cada um no seu tempo. O professor pode ao longo deste aquecimento propor mudanças de velocidade, isto é: fazer este mesmo movimento mais rápido, mais lento, muito mais rápido, etc.

Atividade 2 - Separe os alunos em duplas: um aluno emite sons enquanto que o outro responde imediatamente com o corpo/movimento ao som proposto. Como se fosse um “boneco movido ao som” Os dois são criativos neste caso, quem faz o som e quem, responde. Inverta os papéis e repita o exercício formando novas duplas. O professor pode exemplificar fazendo sons diferentes para estimular os alunos: sons estridentes, sons relaxantes, sons calmos, sons aflitivos... Avaliação Ao final do exercício retorne a roda inicial para fechar a aula, propondo nova reflexão: Existiram dificuldades? Quais? Qual a preferência: fazer o som ou ser o boneco? Foi diferente fazer com uma dupla e com outra? O que foi diferente? Peça alguns exemplos de sons que geraram movimentos “interessante/esquisitos/engraçados/legais.” Termine com a respiração do início.É importante que o professor observe os alunos durante todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário: estimulando, dando apoio técnico (indicado faltas e/ou outros caminhos), percebendo dificuldades.

Atividade 3- Balões Dançantes: Materiais: balões coloridos; canetas hidrográficas; xerox de fotografias dos participantes; gravuras de animais, frutas, etc.; cola ou fita adesiva; tesouras; aparelho de som.
Participantes: grupamentos de qualquer faixa etária.
Procedimentos prévios:
Encher primeiramente os balões, em quantidade suficiente para cada participante ter o seu. Amarrá-lo para ficar cheio e seguro. No caso de participantes capazes de enchê-los solicitar para cada um fazê-lo.
Dependendo da faixa etária, o participante vai escrever seu nome no balão, ou seja, a primeira letra, para poder identificá-lo. Também pode ser colado o xerox da fotografia do participante ou gravuras que se tenha à disposição para esta atividade.
Atividades (sugestões):
Pôr uma música animada de fundo para dinamizar a atividade (sugestão “Uva de Caminhão” – Assis Valente).
Estabelecer com os participantes que enquanto a música estiver tocando, cada um ficará brincando com seu próprio balão, tentando não deixa-lo cair no chão. No momento que a música parar cada um dos participantes pegará seu balão, com as duas mãos, e falará em voz alta (podem até gritar), seu próprio nome, que estará escrito no balão, ou seja, terá o xerox de sua própria fotografia. No caso de gravuras gritarão o que estão observando nela. Retomar a brincadeira com os balões quando a música recomeçar, repetindo a mesma até que o interesse do grupo diminua.
Outra opção está em deixar os participantes misturarem os balões quando estão brincando com eles, sem deixá-los cair no chão. Quando a música parar, segurar um balão, qualquer, com as duas mãos e gritar o nome que estiver escrito no balão ou figura que observarem nele. Dependendo da idade dos participantes, quem está segurando o balão, procura o dono, gritando o nome escrito no balão para entregá-lo. Ao serem devolvidos todos os balões aos respectivos donos, volta a tocar a música retomando a brincadeira do começo. Repetir enquanto durar o interesse do grupamento.
Uma terceira opção de brincadeira, com os balões consiste em brincar com os balões misturando-os, sem deixá-los cair. Quando a música parar, segurar um balão qualquer e começar a gritar o nome que está escrito nele. Os participantes deverão prestar atenção para ouvirem que os estão chamando para dirigir-se até ele e pegar seu balão de volta. Uma vez de posse cada participante com seu balão recomeçar a brincadeira, repetindo-a tantas vezes quanto durar o interesse dos participantes.
Objetivos: integração do grupo; desinibição dos participantes; identificação de nomes, tanto dos colegas como de objetos; relação direta entre a observação e sua representação verbal; dinâmica corporal global.

Atividade 4- Dança dos círculos
Recorte círculos ou quadrados de cartolina colorida e fixe as figuras no chão com fita crepe. Calcule 1 círculo a menos do total de participantes. As crianças correm ao redor dos círculos e, quando a música pára, tentam sentar - falta um lugar, um participante cai fora a cada rodada. No calor, que tal trocar o papel por bacias cheias de água? Antes, porém, certifique-se de que o piso seja antiderrapante. Essa brincadeira é parecida com a dança da cadeira e desenvolve a coordenação, o ritmo, a concentração e a agilidade.


"Em que contribuem"



...entre outros fins, as atividades rítmicas contribuem para o
desenvolvimento dos sentidos, em especial o da audição, ao fazer do
corpo um dócil instrumento de interpretação do ritmo, contrariando as
tendências à mecanização e à imitação passiva de si mesmo e dos
outros indivíduos.
Música“Utilizada em sala de aula, a música melhora a atenção, concentração, memória, raciocínio lógico e ainda trabalha a emoção”, discorre a musicoterapeuta Ana Paula Cascarani, que ministra a oficina sobre música e desenvolvimento humano.
Especialista em psicopedagogia e mestre em Educação, ela enfatiza que a música favorece o desenvolvimento humano em geral e, principalmente, o infantil, sendo um instrumento a mais para o professor utilizar em classe. “A melodia está relacionada à emoção, o ritmo ao movimento e a harmonia à inteligência. Quando o professor utiliza esses elementos na aprendizagem, a criança aprende com mais facilidade. A música é uma linguagem própria dela, está dentro dela; só precisamos resgatar e saber trabalhar esse ponto”.
A professora-recreacionista Maria de Fátima Fernandes Costa, que participou da oficina sobre a música, achou muito interessante o assunto. “Na Educação Infantil, trabalhamos bastante com música, mas muitas vezes deixamos de aproveitar pontos que poderiam ser mais bem explorados. Aqui está a oportunidade de aprender o que podemos fazer a mais com a música”, analisou.

A importância da música na Infância

Um slide muito interessante explicando sobre a importância da música   para crianças , desde  antes mesmo virem ao mundo..
http://www.slideshare.net/xannoka/a-importancia-da-msica-na-infncia-finaldocx

ATIVIDADE COM MÚSICA!

As cantigas fazem parte da nossa infância e é nosso dever como educadores preservá-las, incentivando nossas crianças a cantá-las, brincarem com elas. Elas não devem servir apenas para alfabetizar, as cantigas devem fazer parte do cotidiano da sala de aula. E por isso, por ser um texto memorizado, é que elas podem servir como textos auxiliares para alfabetização.

O lúdico deve estar presente nesta fase da criança, a alfabetização deve ser vista, como algo prazeroso por ela, e não com exercícios cansativos e repetitivos de cópias e sem significado para a criança. No decorrer do processos de alfabetização os erros vão sendo corrigidos, mas no início o mais importante é a criança ter o prazer em aprender a ler e a escrever.













Música: Meu Pintinho Amarelinho

Meu pintinho amarelinho

Cabe aqui na minha mão

Na minha mão.


Quando quer comer bichinho

Com seus pezinho ele cisca o chão.


Ele bate as asas

Ele faz piu, piu

Mas tem muito medo é do gavião.












Música: A Janelinha

A janelinha fecha

Quando está chovendo

A janelinha abre

Se o sol está aparecendo.


Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou


Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu.















Música: O Jipe

O jipe do padre
Fez um furo no pneu
O jipe do padre
Fez um furo no pneu
O jipe do padre
Fez um furo no pneu
Consertamos com chiclete.















Música: Sapo Cururu

Sapo Cururu
Na beira do rio
Quando o sapo grita, ó maninha!
É que esta com frio.
A mulher do sapo
É que está lá dentro
Fazendo rendinha, ó maninha!
Pro seu casamento.

















Música: Barata

Eu vi uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu asas e voou
Seu Joaquim, quirim quim
Da perna torta ta ta ta
Dançando conga, ga ga
Com a Maricota, ta ta.

















Música: Borboletinha

Borboletinha
Tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a madrinha
Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
E nariz de pica-pau
Pau-pau.















Música: Cachorrinho está latindo.

Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho em paz
Crio lê lê
Criô lê lê lá lá
Criô lê lê
Não sou eu quem caio lá.




Música: Motorista

Motorista, motorista
Olha a pista
Olha a pista
Não é de salsicha
Não é de salsicha
Não é não
Não é não

Motorista, motorista
Olha o poste
Olha o poste
Não é de borracha
Não é de borracha
Não é não
Não é não.














Música: Casinha

Fui morar numa casinha-nha
Infestada-da de cupim-pim-pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa-xa
Olhou pra mim
Olhou pra mim
Olhou pra mim
E fez assim:
Smack... Smack....

SE UM CACHORRO FOSSE PROFESSOR...





Se um cachorro fosse professor, você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.

Nunca perca uma oportunidade de ir passear.

Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.

Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.

Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.

Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.

Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

Não importa quantas vezes o outro te magoe, volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada.

Se alimente com gosto e entusiasmo.

Coma só o suficiente.

Seja leal.


E o MAIS importante de tudo....

Quando alguém estiver nervoso ou triste,
fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

Pedagogo

Ontem, primeiro dia retornando a rotina normal de aulas,   tivemos uma  espécie de palestra  com a coordenadora do nosso curso de Pedagogia , tratando de assuntos de nosso interesse  , baseado no que  ela  e outro professou nos apresentoi , resolvi  pesquisar mais .. econtrei  algo que  pode definir claramente o que foi passado.

Pedagogo

"Individuo que se ocupa dos métodos de educação e ensino"
Fonte: Dicionário Michaelis

O que é ser pedagogo?

O pedagogo é o profissional especialista em educação, sua função é produzir e difundir conhecimentos no campo educacional. Ele precisa ser capaz de atuar em diversas áreas educativas e compreender a educação como um fenômeno cultural, social e psíquico complexo e capaz de produzir e difundir conhecimentos no campo educacional.

Quais as características necessárias para ser pedagogo?

É preciso ter capacidade de planejamento e execução de planos, dinamismo, além de saber comunicar e transmitir idéias. Este profissional precisa estar preparado para enfrentar, com criatividade e competência, os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e atento às questões decorrentes da diversidade cultural que caracteriza nossa sociedade.

Características desejáveis:

  • equilíbrio emocional
  • trabalhar bem em equipe
  • objetividade
  • criatividade
  • gostar de lidar com público
  • capacidade de comunicar-se
  • ter iniciativa
  • gostar de ensino
  • desembaraço

Qual a formação necessária para ser pedagogo?

Para atuar como Pedagogo, é indispensável que o profissional possua o Ensino Superior em Pedagogia que tem duração de quatro anos.
Para se especializar na área de Educação/Ensino, o profissional pode optar por cursos como:
  • Especialização em Administração Escolar;
  • Especialização em Formação de Recursos para Educação Infantil;
  • Especialização em Educação Especial-Deficiência;
  • Mestrado em Educação Escolar.
Atualmente, além da formação comprovada e do domínio das tecnologias de informação e educação, uma das características mais importantes para o pedagogo é a capacidade de gerenciamento da formação continuada.

Principais atividades de um pedagogo

Dentre as atividades do pedagogo destaca-se a administração escolar, onde realiza estudos e pesquisas nas áreas pertinentes á educação e coordenação de cursos visando ao aperfeiçoamento do ensino e suas técnicas; o magistério pré-primário, onde tem como responsabilidade o planejamento, orientação e coordenação de atividades técnico-pedagógicas e administrativas do ensino pré-primário; a educação de deficientes da áudio-comunicação, lecionando, planejando, organizando e coordenando cursos; a orientação educacional a fim de ajudar o aluno a ajustar-se ao ambiente escolar e ao meio social em que vive, através do desenvolvimento da personalidade e do encaminhamento vocacional.
O pedagogo atua também na supervisão de ensino em empresas, na área de Recursos Humanos (organização e coordenação de cursos).

Áreas de atuação e especialidades

  • Administração escolar: gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando recursos humanos, materiais e recursos financeiros necessários ao funcionamento.
  • Ensino: lecionar no ensino fundamental ou médio e, com pós-graduação no ensino universitário.
  • Educação Especial: desenvolver material didático e lecionar para crianças e adultos portadores de alguma deficiência.
  • Orientação Educacional: orientar e ajudar estudantes no processo de aprendizagem com uso de métodos pedagógicos e psicológicos.
  • Supervisão educacional: orientar e avaliar professores e educadores
    visando à qualidade do ensino.
  • Treinamento de recursos humanos: desenvolver programas de treinamento para funcionários de uma empresa.
  • Assessoria pedagógica em serviços de difusão cultural (museus, centros culturais) e de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, editoras, rádios, agências de publicidade);
  • Terceiro Setor (ONGs): na coordenação de programas e projetos de natureza educativa nas áreas da saúde, meio-ambiente, trânsito, promoção social, lazer e recreação, etc.

Mercado de trabalho

Este é um mercado de trabalho bastante concorrido, mas que está sempre em expansão tanto no setor público como no privado, devido à demanda da escola gerada pelo crescimento demográfico. Uma garantia disso é que a educação é o único setor que tem desde a constituição de 1998, recursos públicos obrigatoriamente vinculados que devem ser destinados para a educação.
Os mais bem preparados têm o seu lugar assegurado no mercado de trabalho. Aí está a grande importância em escolher a escola que cursará Pedagogia.

Curiosidades

A história da educação e da formação de profissionais habilitados para ensinar, no Brasil, começou com os jesuítas, ordem religiosa que veio juntamente com os colonizadores na tentativa de catequizar os índios. Em 1759 os jesuítas foram expulsos do território brasileiro, na época eles mantinham 36 missões, 17 colégios e seminários, além de inúmeras escolas de primeiras letras. Depois da saída da Cia de Jesus a educação ficou durante quase um século estagnada, só então no Império foram fundadas as primeiras escolas de formação de professores.
Em 1934, Anísio Teixeira fundou o primeiro curso de nível superior para professores e fundou o Instituto da Educação, no Rio de Janeiro, então capital do Império.
A maior contribuição brasileira à pedagogia internacional foi a invenção de um sistema de alfabetização de adultos aplicado no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em Pernambuco, por Paulo Freire em 1950.

 
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